quarta-feira, outubro 14

o amigo americano

Já passou o referendo irlandês. Já se estava à espera. Passou com mais de dois terços dos votos. Tudo bem.
O Presidente polaco ainda tentou esquivar-se, ganhar tempo, mas acabou por assinar a ratificação que já tinha sido votada pelo seu Parlamento. Tudo bem.
Falta o Presidente checo. Americanista eurocéptico continua a resistir. Primeiro, que não podia assinar enquanto o Tribunal Constitucional checo não se pronunciassse. Ao saber que se ia pronunciar afirmativamente, inventou agora duas novas objecções: quer a garantia que os alemães não vão reivindicar as terra que lhes foram confiscadas nos sudetas e quer a possibilidade de «opting out» quanto à carta dos Civil Rights.
Esta última objecção é idiota: a República Checa já aceitou o regime dos Civil Rights quando aderiu à União Europeia - acquis communotaire - e, se não aceitasse, não teria entrado.
A segunda é perigosa. Tenta ressuscitar um fantasma racista e xenófobo que jogou um papael importante no deflagrar da Segunda Guerra Mundial. E tudo isto apesar de o Tratado de Lisboa já ter sido ratificado pelo Parlamento Checo.
É um estranho homem este Presidente checo. Continua fiel aos interesses da América ... do Jorge Bush.

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