A união política da Europa é imprescindível, quanto mais cedo melhor.
Mas o aprofundamento parou, bloqueado por alguns membros que preferem uma estrutura de puro comércio livre, tipo EFTA.
Se os que querem avançar para a união política não têm o direito de o impor aos que não querem, também - vice-versa - os que não querem avançar não têm o direito de impedir os outros de o fazer e de se unir políticamente num novo país chamado Europa.
Neste momento, os eurocépticos estão a impor abusivamente o seu projecto aos outros, de um modo nada democrático.
A solução está na flexibilidade e nas chamadadas cooperações reforçadas. Assim como sucedeu com o Euro e com Shengen, aqueles que querem avançar devem poder fazê-lo, sem arrastar consigo os que não querem, e estes podem fazer «opt out» e ficar na sua EFTA.
Para isso, é necessário prosseguir com os referendos sobre a constituição europeia. A união far-se-á com os que votarem a favor. Os que votarem contra ficarão de fora.
Deve manter-se a possibilidade de adesão posterior aos que ficarem de fora, assim como de saída aos que entrarem.
Porque a Europa deve ser feita com pessoas e não com Estados, deve ser permitida a adesão individual e pessoal aos nacionais de países que ficarem de fora, assim como deve ser permitida auto-exclusão dos nacionais de países aderirem.
Uma coisa é certa: as coisas não podem continuar como estão.
sexta-feira, março 3
Flexibilidade e aprofundamento da União
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